Carregador solar ainda é mito!
A Nokia testou durante o último verão (nosso inverno) celulares alimentados pela energia solar. As conclusões dos testes foram publicadas no blog oficial da empresa, e apontam que, no momento, a tecnologia que converte luz solar em eletricidade ainda não é viável para ser largamente adotada na indústria.
Testes da Nokia ao redor do mundo desencorajam a energia solar nos celulares no curto prazo.
Em linhas gerais, a Nokia chegou à conclusão de que é possível alimentar o celular com energia solar, mas não de uma maneira realmente eficiente. Além de ser necessário posicionar o aparelho de maneira favorável sob o sol, os engenheiros da companhia observaram que a energia colhida é suficiente para manter um aparelho em stand-by, mas permite uma margem muito estreita de tempo de conversação.
Os motivos que justificam o resultado ruim são vários, mas estão diretamente vinculados ao fato de que materiais fotoelétricos usados para criar energia elétrica a partir da luz solar são muito pouco eficientes – em torno de 30% nas células de maior qualidade – e que o espaço que a carcaça do celular oferece para o material fotossensível é relativamente pequeno.
Além dos limites tecnológicos envolvidos, os técnicos da Nokia observam que o estilo de vida do usuário impacta dramaticamente no sistema. Pessoas que vivem em escritórios, por exemplo, terão dificuldade em expor o aparelho por longos períodos de insolação. Segundo a Nokia, até mesmo o ângulo de exposição ao sol influi de maneira relevante na energia gerada.
Ainda assim, os nórdicos criaram um protótipo de celular que foi utilizado em diversos lugares do planeta, com as mais diversas características climáticas, que interferem de maneira decisiva na capacidade do modelo em captar energia. Lugares como a Suécia, o Ártico e o Quênia estiveram no roteiro dos testes que foram encerrados recentemente.
Ainda assim, os nórdicos criaram um protótipo de celular que foi utilizado em diversos lugares do planeta, com as mais diversas características climáticas, que interferem de maneira decisiva na capacidade do modelo em captar energia. Lugares como a Suécia, o Ártico e o Quênia estiveram no roteiro dos testes que foram encerrados recentemente.
Via Conversations
Postado pelo Léo Symbian às 01:17h do dia 05/01/2012
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