Afastamento presidencial da Nokia
Ações da empresa estão perto da cotação mais baixa em 13 anos.
Companhia confirmou a licença de executivo por motivos pessoais.
Companhia confirmou a licença de executivo por motivos pessoais.
A Nokia anunciou que seu vice-presidente de tecnologia entrou em licença por prazo indefinido, depois da publicação de uma reportagem sobre desentendimento em relação à estratégia da companhia. Além da saída do executivo, uma segunda agência de classificação de risco de crédito cortou a recomendação da empresa, o que representa novo revés para a fabricante de celulares.
As ações da Nokia estão perto da cotação mais baixa em 13 anos, depois que o jornal finlandês "Helsingin Sanomat" informou que o vice-presidente de tecnologia, Richard Green, havia discordado do presidente-executivo, Stephen Elop, quanto à estratégia para smartphones baseados na plataforma da Microsoft, e pode não voltar ao cargo.
A Nokia confirmou a licença de Green, que informou ser por motivos pessoais. Henry Tirri, o diretor do Nokia Research Center, se tornou vice-presidente interino de tecnologia.
Falando em uma conferência em Londres, Elop não mencionou o assunto, mas foi pressionado a negar que a empresa estivesse à venda, em meio a rumores cada vez mais ruidosos de que sua queda de valor de mercado poderá tornar a empresa alvo de uma aquisição. "Todos esses rumores são infundados", disse.
Executivos financeiros dizem que a Nokia não está atraindo interesse real de compra devido ao ceticismo quanto à sua recuperação. O valor de mercado do grupo caiu à metade, 17 bilhões de euros (US$ 25 bilhões) de fevereiro para cá.
A S e P rebaixou a classificação da Nokia a "BBB+/A-2", e colocou a companhia na lista CreditWatch, o que tem implicações negativas; trata-se da segunda agência de classificação de crédito a rebaixar a nota da companhia desde que a Nokia divulgou um alerta de lucro na semana passada.
Na terça-feira (7), a agência de classificação de crédito Fitch também rebaixou os títulos da Nokia à categoria "BBB-", apenas um degrau acima da classificação de "junk bonds". Também mencionou perspectivas negativas, afirmando que os consumidores parecem estar desertando da marca.
Postado pelo Léo Symbian às 00:54h do dia 10/06/2011
As ações da Nokia estão perto da cotação mais baixa em 13 anos, depois que o jornal finlandês "Helsingin Sanomat" informou que o vice-presidente de tecnologia, Richard Green, havia discordado do presidente-executivo, Stephen Elop, quanto à estratégia para smartphones baseados na plataforma da Microsoft, e pode não voltar ao cargo.
A Nokia confirmou a licença de Green, que informou ser por motivos pessoais. Henry Tirri, o diretor do Nokia Research Center, se tornou vice-presidente interino de tecnologia.
Falando em uma conferência em Londres, Elop não mencionou o assunto, mas foi pressionado a negar que a empresa estivesse à venda, em meio a rumores cada vez mais ruidosos de que sua queda de valor de mercado poderá tornar a empresa alvo de uma aquisição. "Todos esses rumores são infundados", disse.
Executivos financeiros dizem que a Nokia não está atraindo interesse real de compra devido ao ceticismo quanto à sua recuperação. O valor de mercado do grupo caiu à metade, 17 bilhões de euros (US$ 25 bilhões) de fevereiro para cá.
A S e P rebaixou a classificação da Nokia a "BBB+/A-2", e colocou a companhia na lista CreditWatch, o que tem implicações negativas; trata-se da segunda agência de classificação de crédito a rebaixar a nota da companhia desde que a Nokia divulgou um alerta de lucro na semana passada.
Na terça-feira (7), a agência de classificação de crédito Fitch também rebaixou os títulos da Nokia à categoria "BBB-", apenas um degrau acima da classificação de "junk bonds". Também mencionou perspectivas negativas, afirmando que os consumidores parecem estar desertando da marca.
Via G1
Postado pelo Léo Symbian às 00:54h do dia 10/06/2011
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